
Imagem via Exec
“It’s not the years in your life that count. It’s the life in your years”, ou seja, literalmente, “Não são os anos em sua vida que contam. É a vida em seus anos”. É com esta frase do grande Abraham Lincoln que a empresa norte-americana Exec quer convencer potenciais clientes a contratar serviços de faxina, para dedicar o tempo livre a atividades mais satisfatórias do que passar a roupa ou limpar o banheiro. O argumento vem reforçado pelo “gráfico mais deprimente do mundo”, como foi batizado pela revista TechCrunch: uma pequena contagem dos anos de “vida real” na existência.
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Um adulto hoje tem, nos países desenvolvidos, uma expectativa de vida média de 78 anos. Desses, você já vai dormir 29 (!!), o que deixa 49 anos. Entre escola e universidade e os deveres de casa, já foram 31.000 horas, ou seja três anos e meio. Mas uma vez formado, você pode se preparar para trabalhar 91,000 horas, ou seja dez anos e meio — no Brasil é bem mais, já que a maioria dos estudantes também trabalha… Tempo no trânsito? Um ano pelo menos – provavelmente o dobro em São Paulo. No banheiro? Dois anos e meio, e o mesmo tempo no supermercado. Na cozinha, ou limpando a casa, são seis anos que se vão, e um ano e meio cuidando de crianças e parentes. E são 9 anos em frente à televisão, jogando videogames ou no computador.
Conclusão: uma vez subtraído o tempo passado a trocar fraldas, xingar o motoboy ou roncar na cama, ficam nove pequenos anos para se emocionar, ver os amigos, visitar o mundo, ficar apaixonado, namorar…
Tudo bem, é um cálculo de gringo macho que esquece que pode ter um prazer enorme em cozinhar, dormir ou cuidar de uma criança. E faz de conta que todo mundo pode pagar uma faxineira… Mas ainda assim, faz pensar: vamos tentar curtir mais e melhor estas preciosas horas livres?
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